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Mastite: por que é essencial conhecer os microrganismos?

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Que a mastite está presente em nosso dia a dia e que causa impactos na produção e no rebanho nós já sabemos. Porém, mais do que isso, é necessário conhecer também os microrganismos e suas formas de manifestação para combater esse problema de forma mais eficaz. Nesse sentido, os microrganismos causadores da mastite são divididos em dois grandes grupos (contagiosos e ambientais), que iremos detalhar cada um deles.

 

Mas antes, deixamos aqui algumas perguntas para você leitor:

 

Você sabe quais são os principais microrganismos que desencadeiam a mastite clínica? E a mastite subclínica?

 

Quais são as formas principais de manifestação de cada microrganismo? E quais podem causar os dois tipos de manisfestação?

 

Você sabe quais bactérias causam aumento da CCS e CBT? E quais causam apenas aumento da CCS?

 

E qual é a bactéria que pode ser erradicada do seu rebanho com o tratamento correto?

 

Mastite Contagiosa

 

A mastite contagiosa é causada, principalmente, por Streptococcus agalactiae e Staphylococcus aureus que são patógenos comensais da pele do teto ou interior da glândula mamária. A transmissão dos microrganismos contagiosos acontece durante a ordenha, através das mãos dos ordenhadores, pano de uso múltiplo para secagem dos tetos e por meio das teteiras.

 

Esses casos se manifestam na forma subclínica e tem como características serem infecções de longa duração podendo até se tornarem crônicas, além de apresentar alta CCS (contagem de células somáticas), acima de 200 mil cels./mL de leite.

Sabendo disso, vamos conhecer sobre os principais patógenos:

 

Streptococcus agalactiae

 

É uma bactéria gram-positiva altamente contagiosa que provoca principalmente a manifestação subclínica. Essa bactéria tem a capacidade de causar não só alta CCS, mas também alta CBT (contagem bacteriana total) do tanque, gerando prejuízos para o animal e também para os produtores que recebem bonificações por qualidade do leite. Além do impacto direto pela perda da bonificação, ocorrem perdas indiretas, pois reduz a produção de leite dos animais.

Apesar de possuir alta taxa de excreção no leite, é uma bactéria possível de ser erradicada do rebanho, uma vez que a resposta ao tratamento com antibióticos, principalmente do grupo das penicilinas e cefalosporinas, é satisfatória. A taxa de cura pode chegar a 90 – 95%.

 

Staphylococcus aureus

 

É um dos patógenos mais importantes em casos de mastite, ocasiona alta CCS e queda da produção de leite. Também é uma bactéria gram-positiva que normalmente gera uma manifestação subclínica, mas não estão descartadas as possibilidades de acontecerem casos clínicos.

 

Por possuir grande capacidade de invasão, a bactéria atinge locais profundos da glândula mamária, onde há a formação de tecido fibroso ou micro abcessos, que impedem a chegada dos antibióticos. Por isso, as principais características deste patógeno são baixa taxa de cura, seja espontânea ou por antibióticos e infecções de longa duração com tendência a se tornarem crônicas.

 

É fundamental a identificação dos animais infectados para que sejam tomadas medidas no manejo de ordenha para diminuir a transmissão como, por exemplo, a segregação destes animais e/ou linha de ordenha.

 

Além de acometer as vacas, este agente também pode causar mastite em novilhas. Os motivos pelos quais a infecção acontece nessa categoria estão ligados à transmissão por moscas e por mamadas cruzadas.

 

 

Mastite Ambiental

 

A apresentação da mastite ambiental, em grande parte dos casos é clínica com manifestações agudas e de curta duração. O momento de infecção mais comum é entre as ordenhas, principalmente, por Estreptococos ambientais e Coliformes que estão presentes no ambiente dos animais, sobretudo quando há muito barro, esterco, urina, entre outros.

 

Sabendo disso, vamos conhecer sobre esses principais patógenos:

 

Estreptococos ambientais

 

Este grupo é composto, principalmente, pelos Streptococcus uberis e Streptococcus dysgalactiae que são bactérias gram-positivas presentes no ambiente dos animais. Normalmente apresentam casos de mastite clínica, mas também podem ocorrer casos subclínicos levando a alta contagem de células somáticas (CCS). A maioria dos casos clínicos são observados no pós parto, pois essa é uma fase em que o sistema imune do animal se encontra debilitado, somado à deficiência de higiene das instalações dos lotes de pré (a infecção pode acontecer no período seco) e pós parto.

 

São de difícil eliminação, pois apesar de serem classificados como bactérias ambientais, podem apresentar comportamento de transmissão vaca para vaca (contagioso). Não é recomendado o tratamento em casos de mastite subclínica, sendo que o indicado é esperar o período de secagem para realizar a terapia da vaca seca. Já os casos clínicos devem ser tratados de imediato.

 

Coliformes

 

As principais espécies que compõem esse grupo são Escherichia coli e Klebsiella ssp., que são bactérias gram-negativas que habitam o solo e o trato intestinal dos animais. Os casos frequentemente manifestam-se na forma de mastite clínica, sendo que o animal se infecta após a ordenha quando o teto entra em contato com o ambiente contaminado com matéria fecal.

 

Umas das características desse grupo é que geralmente não causam aumento da CCS, mas provocam uma resposta inflamatória aguda no animal, pois as bactérias possuem toxinas em sua parede celular e, em alguns casos, podem levar o animal à morte.

Ainda assim há uma boa taxa de cura espontânea para os casos de infecção leve por Escherichia coli e existe no mercado uma vacina disponível na prevenção do rebanho contra essa bactéria. Porém, em casos de mastite por Klebsiella ssp.,a taxa de cura em resposta ao tratamento é baixa.

 

Em virtude dos fatos mencionados percebe-se que entender sobre os microrganismos causadores da mastite, seja clínica ou subclínica, é fundamental para determinar qual o tratamento e o manejo mais adequado para o seu rebanho e assim reduzir os impactos causados por essa doença e obter resultados eficientes e satisfatórios.

 

Você se lembra das perguntas feitas anteriormente? E aí, já consegue respondê-las?

 

 

Bianca Capistrano Ladeira – Estagiária da Labor

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