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ILPF – coadjuvante da produção leiteira?

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Sabemos que, no Brasil, uma parcela significativa da produção de leite é proveniente de pequenos produtores. Muitos desses produtores possuem terras que não são utilizadas para a produção de leite ou estão subutilizadas. São, muitas vezes, áreas usadas para plantio, visando o próprio consumo, ou até mesmo áreas “abandonadas” pelo produtor. Onde a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) entra nisso? É certo que essa estratégia, quando bem planejada, pode mudar os rumos da fazenda, em relação à eficiência produtiva e, consequentemente, gerar maior rentabilidade, se for adotada por pequenos ou grandes produtores. Compreenderemos melhor, ao longo desse artigo, alguns dos efeitos dessa estratégia e como o produtor de leite pode ser beneficiado. Há também outras variações de integração, como, por exemplo, o sistema silvipastoril, mas nos ateremos a ILPF.

 

Também conhecida como sistema agrossilvipastoril, essa estratégia de sistema integrado, em síntese, consiste em interligar diferentes sistemas produtivos (agrícola, pecuário e florestal) em uma mesma área, fazendo com que seja melhor aproveitada, diversificando a produção e possibilitando impacto econômico positivo na propriedade. Essa estratégia vem sendo cada vez mais implementada, pois possibilita aumentar a eficiência no uso de máquinas, equipamentos e mão de obra, gerar emprego e renda, além de toda a ideia de sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Outro ponto considerável é o aumento de eficiência do uso da terra, que corresponde, em geral, ao maior componente do estoque de capital dos produtores de leite.

 

Pensando em uma fazenda de produção leiteira, onde há possibilidade do uso da terra não utilizada para esse fim ser aproveitada em outra atividade, como plantação de milho, café, e, ou, reflorestamento, temos diversificação de colheita de produtos sazonais, que podem ser coadjuvantes, uma vez que os grãos servem como alimento para a família e para o rebanho, e pode gerar uma renda extra a cada safra. A plantação de eucaliptos, por exemplo, apesar de ter um retorno financeiro mais demorado, favorece bem-estar dos animais e promove sombras que podem diminuir o estresse térmico, que é um assunto muito estudado por especialistas em produção leiteira.

 

O estresse térmico é um dos pontos mais preocupantes quando pensamos no volume de leite produzido por vacas mais especializadas. Esse estresse é definido como uma sobrecarga que o corpo sofre quando aumenta a temperatura interna, em situações extremas, fazendo com que haja um desequilíbrio e a mantença da temperatura ideal seja um obstáculo. Como consequência do desequilíbrio térmico entre o corpo e o ambiente, a vaca pode responder com um decréscimo de até 30% de ingestão de matéria seca (IMS), subsequente de uma queda de até 20% na produção leiteira, uma vez que a redução na IMS afeta também os nutrientes necessários para a síntese do leite pelo animal.

 

A ILPF traz a possibilidade de implementar melhor ambiência e de reduzir o estresse térmico dos animais, pois, promove sombreamento por meio da arborização.  Ainda pensando em sombra como redutor do estresse térmico, sabemos que aqueles que mais produzem leite podem aumentar sua produção média diária de 2,8% a 5% em relação aos animais que não tem acesso a sombreamentos. Isso quer dizer que animais com produção, em média, de 15 litros de leite por vaca em lactação, por dia, poderiam passar a produzir 0,420 a 0,750 litros a mais diariamente. Dessa forma, em um rebanho com 30 vacas em lactação, recebendo R$ 1,50 por litro de leite, o produtor deixa de ganhar entre R$ 18,90 a R$ 33,75 reais por dia, uma renda que varia de R$ 567,00 a R$ 1.012,50 por mês. Também a lavoura, implementada no início do sistema, pode ser direcionada para inserção de alimentos para os animais, como opção de alimentos volumosos e concentrados, e pode ser vendida para outras fazendas, gerando mais uma renda extra.

 

Por ser um sistema mais complexo, em alguns aspectos, é necessária uma assistência técnica especializada, que saiba lidar com o componente animal e também o vegetal, de forma bastante interligada, e que atente para a escolha correta da forrageira, do espaçamento da floresta e da taxa de lotação da área. Notem que, com a sombra, ao redor da árvore, a produção de forragem pode ser diminuída. Seguindo as recomendações técnicas adequadas, é possível explorar os benefícios do sistema, tomar decisões corretas e conseguir melhorar o desempenho e a eficiência da propriedade.

 

Busquem sempre estratégias que visem aumentar a eficiência no uso dos recursos da propriedade, produzindo mais com menos, pois esse é um dos caminhos para aumentar a rentabilidade da produção de leite.

 

 

Giovana Fernandes – Estagiária da Labor Rural

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