Em uma atividade especializada e dinâmica como a suinocultura, os riscos envolvidos são grandes e não existe margem para erros. Consequentemente, o produtor deve estar atento ao mercado. Isso inclui acompanhar diariamente o comportamento dos preços dos insumos e da carne. O objetivo principal dessa supervisão é auxiliar a tomada de decisão dentro da propriedade.
De acordo com indicador do milho da Esalq/BM&FBovespa e Mercominas, em junho de 2017, o suinocultor comprava 9,02kg de milho com o valor de 1kg de suíno comercializado. Em 2018, no mesmo período, esta relação diminuiu para 5,82kg de milho com o valor de 1kg de suíno comercializado. Quando se faz essa análise, comparando a média do período de 2018 em relação à de 2017, nota-se que o poder de compra do suinocultor diminuiu, em média, 32,43%.
Em função da colheita de segunda safra no mês de julho, atualmente espera-se uma redução nos preços do milho. Durante o ano, esse é o período conhecido como o de preços mais baixos. Ainda assim, os valores neste primeiro semestre estão cerca de 19,77% maiores que os praticados no ano passado. Assim, a expectativa em relação ao mercado de milho é conservadora devido à quebra na safra, estimada em 17%, segundo a Conab.
Nesse contexto, outro fato relevante que provocou enormes perdas financeiras na economia brasileira como um todo foi a greve dos caminhoneiros. A principal preocupação não está apenas nos prejuízos gerados, mas no tabelamento do frete, que pode promover a elevação dos custos de produção e estreitar ainda mais esta relação de troca do suinocultor. Como resultado, o momento é de cautela, e o produtor deve ficar atento aos acontecimentos futuros. Somente assim será possível minimizar os efeitos negativos na suinocultura.
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