A expectativa da avicultura no Brasil é promissora, para se ter uma ideia, espera-se crescer a produção brasileira de carne de frango em 4% só no próximo ano.
Para manter a qualidade e rentabilidade na produção de aves, os produtores devem dedicar atenção especial ao manejo e cuidado com seus animais.
Nesse artigo falaremos um pouco mais sobre como evitar prejuízos na avicultura de corte por meio de um manejo adequado, nos acompanhe na leitura.
Cerca de 45% de toda a proteína animal consumida no Brasil provém de frangos, e essa demanda vem apresentando crescimento significativo, ano após ano.
Por isso aos produtores dedicados a avicultura de corte, é preciso trabalhar constantemente na melhoria dos processos produtivos.
O manejo adequado das aves garantirá melhor rentabilidade do lote e consequentemente maior lucro ao produtor.
E esse manejo envolve diversos aspectos, desde instalações de manejo funcionais até controle de temperatura, qualidade da água e ração, e os cuidados com o ambiente.
O local de permanência das aves deve ser um ambiente seco, arejado e protegido, com energia elétrica e pessoal devidamente qualificado para atuar nos cuidados com os animais.
Separamos abaixo algumas orientações básicas referente ao manejo correto das aves, e que devem ser adotados para garantir uma produção rentável e de qualidade.
– Preparo do ambiente
O ambiente de permanência das aves, conhecido como aviário deve ser preparado antes da chegada dos animais.
Esse preparo envolve desde a limpeza do local, a desinfecção dos equipamentos, até o abastecimento dos bebedouros e comedouros.
O ambiente precisa contar com a temperatura devidamente ajustada, evitando o calor, por isso a importância de manter apenas aves da mesma idade dentro de um mesmo ambiente.
– Atenção à disposição dos equipamentos
Os bebedouros devem estar dispostos nos círculos de proteção, e devem ser desinfetados com frequência diária, garantindo que as aves tenham sempre água limpa a disposição.
Em relação ao comedouro o mesmo deve ser em formato de bandeja, para que as aves pequenas também consigam se alimentar.
– Cuidados antes do abate
Nos períodos que antecedem a separação das aves para encaminhamento ao abate, elas não devem ser alimentadas.
Isso é importante para que elas entrem no jejum pré-abate, reduzindo o conteúdo gastrointestinal das aves.
A separação das aves deve ocorrer em grupos pequenos, para evitar danos e perdas ocasionados pela movimentação excessiva dos animais.
– Transporte das aves
O transporte das aves deve ser feito de forma organizada e criteriosa, sendo que os animais devem ser organizados pelo sexo e por peso.
O clima também deve ser levado em consideração, além da distância a ser percorrida, sendo ideal que o transporte ocorra em períodos noturnos.
É preciso também disponibilizar oxigênio para que os animais possam chegar ao seu destino sem danos, garantindo uma carne de maior qualidade.
Os calos na pata, nome popular para a pododermatite são lesões no coxim plantar das aves, resultantes do contato sobre camas úmidas e compactadas.
O contato das patas das aves sobre a cama acaba gerando essas lesões, que trazem prejuízos na avicultura tanto ao produtor quanto a indústria.
Essas pododermatites afetam o ganho de peso do animal e funcionam como porta de entrada de bactérias, podendo ocasionar até mesmo septicemias.
Por isso a solução é através do manejo preventivo, onde medidas em relação ao alojamento devem ser implementadas para evitar a ocorrência do problema.
Garantir uma cama adequada é o passo essencial, essa cama deve ser devidamente certificada de acordo com regras sanitárias.
Deve possuir a espessura mínima de 7 cm, para que seja capaz de absorver de forma correta a umidade e excrementos das aves.
Além disso é essencial o uso de nebulização e placas evaporativas, garantindo que cama permaneça sempre solta.
Quando surgem os calos na pata do frango, não há como reverter o quadro ou “curar o animal”, por isso o importante é trabalhar na prevenção do problema.
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