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O Brasil é o quarto maior produtor de leite do mundo, ficando atrás somente dos Estados Unidos, da Índia e da China. Segundo dados do IBGE 2018, o número de vacas ordenhadas no Brasil vem sofrendo uma redução, ano após ano e, em contrapartida, a produção total de leite produzido vem aumentando. A explicação para isso é encontrada no aumento da eficiência produtiva em genética, em nutrição, em sanidade e em ambiência, que, uma vez juntos, geram aumento na produtividade animal. Todos os produtores devem ter ciência da importância desses fatores e ter foco em sua evolução, para que, assim, consigam, com o seu rebanho, o mesmo resultado obtido pelo rebanho nacional, ou seja, se tornarão mais especializados.

 

Sem sombra de dúvida, um dos pontos que possui maior oportunidade de melhoria no cenário nacional é a nutrição animal. O produtor, portanto, deve ter grande cuidado ao trabalhar a nutrição, visto que os custos com a alimentação do rebanho ocupam mais de 50% de todo o custo de produção da fazenda. Uma vez falha, compromete todo o resultado econômico da atividade. De acordo com os números econômicos de referência, as propriedades leiteiras mais rentáveis não ultrapassam 35% de gasto com concentrado e 12% de gasto com volumoso, em relação à renda bruta da atividade leiteira. Portanto o aumento de produção deve ser sempre vinculado e monitorado, com base nos resultados econômicos, uma vez que não adianta o produtor ter grande produtividade sem aumento de lucro no bolso.

 

Uma forma de diminuir os gastos, por exemplo, com volumosos, é buscar sempre o aumento da produtividade das forrageiras, aliado à alta qualidade. Para isso, devemos realizar o manejo correto em cada cultura, ou seja: com monitoramento da altura de entrada e saída em pastagens; avaliação do teor de matéria seca; tamanho de partícula dos alimentos fornecidos no cocho; processamento de grãos e compactação em silagens de milho e sorgo. Dessa forma, poderá ser diluído o custo da tonelada do volumoso produzido e conseguir o benefício do fornecimento de um alimento de qualidade, com grande quantidade de nutrientes e, consequentemente, menor necessidade de suplementação com alimentos concentrados.

 

Com a intensificação dos sistemas de produção, temos visto aumentar, cada vez mais, a utilização da silagem de milho, que é um volumoso de excelente qualidade, porém, seu custo é alto. Além disso, vêm abandonando as pastagens que é a fonte mais barata de volumoso. Outra forma de reduzir os custos é direcionar a silagem para os animais de maior produção e mérito genético, durante um período ou durante todo o ano, e utilizar volumosos de qualidade inferior, como a cana-de-açúcar e as pastagens, para animais de recria e para as vacas de menor produção. Essa prática pode gerar bons resultados, pois as pastagens produzem mais de 80% da sua produção anual, no período das águas, enquanto a cana-de-açúcar alcança o melhor valor nutritivo no período da seca.

 

Também existem algumas formas de diminuir o gasto com concentrado sem que haja prejuízos na produção. Uma delas é dividir os lotes de animais em produção, baseado no controle leiteiro e nos dias em lactação, fornecendo, para cada lote, a quantidade de concentrado suficiente para atender às exigências que não são supridas pelo volumoso, e otimizando o uso do concentrado. Outra forma é misturar a ração na própria fazenda, pois, isso permite alterar a composição da ração, de acordo com as exigências dos animais, e utilizar subprodutos. Além do produtor não ficar refém dos preços das rações comerciais, com essa prática, ele terá garantia da quantidade de ingredientes incluídos na dieta e poderá realizar compras estratégicas, que consistem em comprar maior quantidade de insumos, quando o preço está mais baixo, e estocá-los, reduzindo os custos.

 

O início da lactação de um animal é marcado pelo balanço energético negativo, em que a quantidade de alimento consumido não é suficiente para atender suas exigências, sendo necessário fornecer-lhe uma dieta mais adensada. Em torno de 70 dias e 80 dias de lactação, a vaca atinge o pico de produção, podendo ser desafiada com o objetivo de obter maior produtividade, sempre com cuidado para não causar distúrbios metabólicos e não prejudicar o seu desempenho. A partir do pico, a produção tende a diminuir, sendo necessário reajustar a dieta, que deve ser avaliada pelo menos uma vez por mês.

 

Apesar do gasto com alimentação compor mais de 50% dos custos de produção, é possível reduzir esses custos, sem prejuízo na produção, aumentando o lucro do produtor e deixando a atividade mais atrativa.

 

Ricardo Lucas – Estagiário da Labor Rural

 

 

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